IMPLANTES
O implante dentário imita a natureza: destina-se a ser fixado firmemente na mandíbula ou maxila e fixar uma prótese que imita um dente neste local . Os pacientes devem realizar exames de sangue para ver a saúde geral (se a coagulação está boa e se há doenças que contra indiquem o implante), exame tomográfico para ver o osso disponível e responder um questionário para que seja observado o uso de medicamentos que possam interferir no processo de instalação dos implantes.
Figura 1 - Implante com prótese fixa
Figura 2 - Implante com prótese unitária
O implante é uma pequena peça feita de titânio, mesmo material utilizado em cirurgias ortopédicas.
Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um suporte estável para próteses parciais e totais montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca, um grande benefício durante a alimentação e fala.
Figura 3 - Implante e sua estrutura
Para algumas pessoas, as próteses e dentaduras comuns são simplesmente desconfortáveis ou até inviáveis, devido a pontos doloridos ou falta de adaptação a estes aparelhos. Além disso, as pontes comuns devem ser ligadas aos dentes em ambos os lados do espaço deixado pelo dente ausente. Com a colocação de implantes não é necessário preparar ou desgastar um dente natural para apoiar os novos dentes substitutos no lugar como é feito em pontes fixas convencionais.
Antes da cirurgia de implante o paciente deve fazer uma tomografia computadorizada para que o dentista observe se o paciente tem a quantidade de osso necessária para instalação do implante.
No caso do paciente não possuir o osso necessário deve ser realizado um enxerto ósseo geralmente feito com osso bovino liofilizado particulado ou osso bovino liofilizado em bloco.
Figura 4 - Osso bovino liofilizado particulado
Figura 5 - Osso bovino liofilizado em bloco
Os implantes são, em geral, mais caros que outros métodos de substituição de dentes e a maioria dos convênios não cobre seus custos.
São colocados por meio cirúrgico diretamente no ossos maxilares. O período da osseointegração (integração ao osso) leva em média 4 a 6 meses dependendo da região a receber o implante. Após este período, uma segunda cirurgia é necessária para ligar o implante ao meio bucal, nesta fase o cirurgião dentista remove a gengiva que está recobrindo o implante e finalmente, um dente artificial (ou dentes) é conectado ao implante, individualmente, ou agrupado em uma prótese que pode ser de dois tipos:
Prótese Protocolo: — Prótese total implantosuportada e fixada sobre 5 a 8 implantes em média, este tipo de prótese é parafusada e retirada apenas pelo seu dentista, é uma prótese que confere boa estética e é uma ótima opção para quem pretende fugir da dentadura, o único incoveniente é que este tipo de prótese é mais difícil de ser higienizada pois todos os detes são conectados entre si, exigindo bastante cuidado do paciente. Pode ser feita em resina ou porcelana.
Prótese Overdenture: — Prótese total removível sobre implante, este tipo de prótese é mais barata que a prótese protocolo porque exige menos implantes (2 a 6 em média) e é confeccionada em resina. Esta prótese é como uma dentadura, porém, tem um encaixe em uma barra que conecta os implantes à prótese, conferindo a esta mais estabilidade e retenção. Esta prótese pode ser retirada pelo paciente e por isto a sua higienização é facilitada.
A escolha da quantia é feita pela quantidade disponível de osso e pela possibilidade de enxerto ósseo. Lembramos que quanto mais implantes maior será a durabilidade e distribuição de cargas mastigatórias.
Para receber um implante, é preciso que você tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Você também deve comprometer-se a manter estas estruturas saudáveis. Uma higiene bucal meticulosa e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso a longo prazo de seus implantes.
Paciente com o implante instalado deverá vir para consultas frequentes 6 em 6 meses para manutenção, onde o cirurgião dentista fará a correta revisão e profilaxia da cavidade oral.
Quer saber mais? Consulte:
http://www.usc.br/biblioteca/salusvita/salusvita_v30_n1_2011_art_04.pdf
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